Crítica: ‘Conspiração e Poder’(2015), de James Vanderbilt

É sempre
difícil à missão de levar para o cinema um evento real, seja ele do âmbito
político ou financeiro. A iniciativa de condensar toda uma história em duas
horas de filme nem sempre alcança sucesso. Ou então, a história não é
envolvente o suficiente. Bom, este é o caso de ‘Conspiração e Poder’.
‘Conspiração
e Poder’ vai acompanhar os passos de Mary Mapes, uma
produtora de TV, e seus companheiros de trabalho no processo de uma
investigação jornalística para um artigo de muita importância. Mapes e
companhia pesquisam sobre uma possível falsificação de documento, 30 anos
antes, na carreira no exército do então presidente dos Estados Unidos George H.
Bush. A investigação acontece às vésperas da reeleição de Bush, em 2004,
suscitando dúvidas quanto a real motivação daquele artigo jornalístico.
O filme
adentra à sua trama principal quando Mapes e sua equipe são acusadas de
estarem, de alguma forma, tentando prejudicar a reeleição do então presidente. Um
inquérito é aberto, o artigo impedido de vir à tona e a carreira de Mapes e
vários outros jornalistas agora está em jogo.
A trama acaba
perdendo a força no decorrer do filme. Os diálogos são arrastados, as
informações relevantes saídas destes são muito pequenas para o avanço da
história. Os fatos entregues ao espectador não evocam emoções. Os personagens
não são carismáticos, com o público não se importando com os rumos de suas
vidas.

Já na reta
final de filme a trama não apresenta nada de interessante. O espectador já sabe
qual vai ser o desenrolar daquela história uns 40 minutos antes de seu término.
As sessões do interrogatório de Mapes, que deveriam ser o ponto alto do filme,
são insossas e completamente dispensáveis.
A direção de James Vanderbilt, em sua estreia no setor, é regular. Vanderbilt opta pela direção
segura, não arriscando em nada. O roteiro também é de Vanderbilt, inspirado no
livro de Mary Mapes, não sendo ruim, mas acaba por perder qualquer brilho que
poderia ter no excesso de diálogos soltos. A trilha sonora, comandada por Brian
Tyler, é muito discreta no filme. Na primeira metade ela está praticamente
ausente do longa, só se fazendo notar-se propriamente nos minutos finais. Já a
edição, base de qualquer filme que tente explorar temas com essa densidade, não
tem a qualidade que deveria. A falta de cortes rápidos e um dinamismo que
entretenha o espectador, mesmo com um diálogo insosso, é a grande falha do
filme em geral. Filmes do mesmo ano, que abordaram uma temática semelhante à de
‘Conspiração e Poder’, como ‘A Grande Aposta’(2015) e Spotlight(2015), somente
evidenciam o quão importante é uma edição bem feita em trabalhos como estes.

O elenco está
bem no filme. Temos aqui Cate Blanchett interpretando a jornalista Mary Mapes. Blanchett não foge da
regularidade presente em todas as suas interpretações, conseguindo expor de
maneira competente o que aquele insucesso da publicação de seu artigo
representa para ela. Além dela, temos Dennis Quaid e Topher Grace compondo a parte relevante do filme. Aqui há um
desnível, onde Quaid acaba saindo-se bem em seu personagem, porém Grace
aparenta estar mal escalado no filme. Seu modo de atuar acaba soando forçado e
pouco realístico para o personagem em questão. Temos também a presença de Robert Redford no elenco. O ator aqui tem uma atuação discreta, passando um charme
inerente à pessoa de Redford, lembrando muito Paul Newman em seu final de
carreira em filmes como ‘Estrada Para Perdição’(2002).
Devido aos
detalhes expostos, a experiência de assistir ‘Conspiração e Poder’ acaba
ficando comprometida. Há a possibilitada de se questionar também se o material
histórico do filme era suficiente para colocar a história em tela. Podemos
debater também sobre a veracidade do que é contado na trama, já que,
obviamente, temos apenas uma visão, a de Mary Mapes, do ocorrido na época. Um
filme cansativo para quem o assiste, ‘Conspiração e Poder’ parece ter sido uma
isca mal sucedida para o Oscar daquele ano. Um filme dispensável até mesmo para
aqueles mais ávidos por um conteúdo político no cinema.
Nota CI: 5,7 Nota IMDB: 6,8
Filmografia:
CONSPIRAÇÃO e
Poder. Direção: James Vanderbilt. 2015. 125 min. Título Original: Truth.
ESTRADA Para
Perdição. Direção: Sam Mendes.
2002. 117 min. Título Original: Road to Perdition.
GRANDE
Aposta, A. Direção: Adam McKay.
2015. 130 min. Título Original: The Big Short.
SPOTLIGHT –
Segredos Revelados. Direção: Tom McCarthy. 2015. 128 min. Título Original: Spotlight.

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