Crítica: ‘Invasão Zumbi’(2016), de Sang-ho Yeon

Sempre focando nos elementos modernos mais tradicionais do gênero, ‘Invasão Zumbi’ até consegue flertar com momentos produtivos, mas sempre acaba caindo nos mesmos clichês. A ideia de guiar o filme com uma atmosfera frenética até consegue prender a atenção do espectador, onde a ação intermitente move todos os personagens com um clima de paranoia, mas a constante recorrência a um sentimentalismo incômodo e desproporcional derruba qualquer coisa positiva que estava sendo criada.

A história do filme se passa, quase que exclusivamente, em um trem de viagem que possui como trajeto final a cidade de Busan. Tudo ocorre seguindo as normalidades dentro do trem, até que estranhos ataques começam a acontecer e os indivíduos atacados passam a demonstrar um estranho comportamento. A trama se concentrará na tentativa de alguns tripulantes de sobreviverem à estranha epidemia que toma conta do trem, sempre buscando mostrar os personagens centrais da obra, um pai com sua filha pequena.

O filme se baseará em um ritmo único. Desde o primeiro minuto fica claro para nós que tudo vai ser mostrado de forma rápida, buscando em todos os momentos uma fuga para situações onde a ação toma conta do filme. Fica até mesmo difícil alocar este filme no gênero terror, já que ele se propõe unicamente em mostrar uma ação demasiada do começo ao fim, não havendo espaço para uma construção mais acurada de momentos tensos, que evocam determinadas sensações no espectador.

Essa utilização da ação em todos os momentos não acaba sendo, necessariamente, algo ruim do filme. Ele tem essa proposta bem clara e traz isso para nós de uma maneira concisa. As cenas são feitas sem uma maior preocupação com sua parte estética, onde a câmera segue os passos dos personagens e a agitação inserida no ambiente, resultando em imagens tremidas e que, constantemente, deixam o espectador apenas com a ideia do que teria acontecido com os personagens. Tal recurso limita os gastos e demanda um esforço muito menor por parte da equipe.

Os elementos tradicionais utilizados aqui são sempre baseados nos filmes dos últimos dez anos sobre zumbis. O erro aqui é o de não trazer nada de novo. Tudo é repetido de uma cultura norte-americana. Não há espaço para nenhum tipo de fragmento original na trama. Nem mesmo o típico humor coreano, algo que ajudou o cinema do país a ganhar notoriedade no ocidente, está presente aqui. Aliás, muito pelo contrário, o que está presente no filme será sempre uma noção de sentimentalismo insosso.

Já para reta final do filme, entraremos em um grande emaranhado de repetições nas cenas. O roteiro, escrito pelo diretor e Joo-Suk Park, não consegue encontrar caminhos viáveis para escapar dessas repetições. A solução para isso foi o de aumentar a carga já desproporcional de sentimentalismo entre os personagens centrais. Tudo aqui é superficial e extremamente forçado, incomodando o espectador a cada resquício de cenas que tentam evocar emoções.

Outro erro presente no filme é o de utilizar mais efeitos visuais do que o necessário, tirando o peso das cenas. O uso do popular CGI quebra qualquer construção positiva de cena. E podemos facilmente afirmar que toda essa utilização de efeitos exacerbados combinados com a câmera que ignora o fator estético, já citado acima, está unicamente presente no filme pela limitação de seu diretor.

A direção de Sang-ho Yeon é, quando decidimos avaliar o todo, regular. Ele consegue manter um ritmo único durante os 118 minutos de duração do filme. Vale destacar também o êxito do diretor em conseguir uma carga frenética interessante que é o fator de maior destaque do filme. Porém, os erros e limitações ficam mais evidentes quando Yeon nos entrega planos fechados, com enquadramentos limitados e pouco reveladores, e a utilização de uma câmera documental até mesmo nas cenas mais tranquilas.

 O elenco segue o padrão direcional e também entrega atuações limitadas. Os protagonistas, Yoo Gong e Soo-an Kim, não demonstram estarem realmente vivendo aquele pesadelo no trem. Os dois entregam feições ausentes de emoção, mesmo nas várias cenas mais sentimentais, prejudicando na absorção de suas interpretações.

‘Invasão Zumbi’ é uma obra completamente descartável tendo em vista a enorme gama de filmes recentes do gênero que entregam tramas muito mais impactantes e autorais. Um filme que não consegue nem mesmo se adequar aos padrões de seu país, decidindo copiar o que há de mais saturado no cinema ocidental.
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