7º – Julieta (Pedro Almodóvar, 2016)
Após encontrar, por mera figura do acaso, uma mulher importante do passado, uma mãe começa a reviver eventos de sua história, bem como relembrar os eventos preponderantes que acarretaram no desaparecimento de sua filha. ‘Julieta’ apresenta a tradicional atmosfera de reviravoltas da filmografia de Pedro Almodóvar, em uma trama sempre ágil e aprazível.
6º – Cisne Negro (Darren Aronofsky, 2010)
Uma dançarina tem a oportunidade de sua vida ao ser escalada para protagonizar uma grande peça. No entanto, durante a preparação para o papel, pouco a pouco, a mulher perderá o contato com a realidade, iniciando um processo degenerativo inexorável. ‘Cisne Negro’ entra nesta lista devido a mãe da personagem central. Apesar de ter pouco tempo em tela, essa personagem é crucial conceitualmente para os eventos que a filha acaba passando, notabilizando-se como uma figura castradora (olhando por um panorama psicanalítico), que atua sobre a vida da garota sempre de forma punitiva.
5º – Mother – A Busca Pela Verdade (Joon-ho Bong, 2009)
Uma mãe inicia uma busca incessante para provar que seu filho não é culpado por um assassinato. Pérola do cinema sul-coreano, ‘Mother – A Busca Pela Verdade’ é diferente da grande maioria de filmes do país, com uma trama mais cadenciada, pautada sempre na plena transposição ao espectador todos os fragmentos de sua história.
4º – Alice Não Mora Mais Aqui (Martin Scorsese, 1974)
Uma viúva e seu filho pequena cruzam o país à procura de um lugar para viver. O filme ganhará sua substância ao explorar cada equívoco afetivo da mulher no caminho, sempre tendo como pano de fundo o conceito de perseverança. ‘Alice Não Mora Mais Aqui’ é um filme que entrega fragmentos positivos e negativos sobre o compêndio humano no mundo, trabalhando com a figura de uma personagem que representa um arquétipo bem característico em nossa sociedade. O destaque da obra, certamente, é a atuação irretocável da atriz Ellen Burstyn à frente da protagonista.
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