30º – Nostalgia (Andrei Tarkovsky, 1983)
Em uma viagem à Itália, um poeta russo e sua bela intérprete investigam a vida de um compositor do século XVIII. No lugar, o poeta se verá em um dilema existencial que revelará mais sobre sua vida do que ele gostaria. Obra-prima de Andrei Tarkovsky, ‘Nostalgia’ é um filme que tem que ser assistido várias e várias vezes até ser minimamente compreendido, trazendo uma construção estética monumental, um curto e ótimo elenco e uma trilha sonora potente.
29º – A Vida dos Outros (Florian Henckel von Donnersmarck, 2006)
Concentrando sua trama na Alemanha Oriental da década de 1980, o filme traz a história de um espião do governo que é incumbido da missão de investigar um casal de artista suspeito de não seguir as vertentes básicas da nação. Ganharemos toda a substância da história quando o espião começa a ficar obcecado pelas vidas daquelas pessoas, vindo a questionar todo o sentido de sua vida. Potente, ‘A Vida dos Outros’ utiliza a figura exacerbada da Alemanha à época para debater sobre algumas vertentes sociais destrutivas as quais estamos expostos, tendo como resultado uma obra que emociona.
28º – Quando Fala o Coração (Alfred Hitchcock, 1945)
Na trama, uma psiquiatra se vê completamente apaixonada por um paciente acusado de assassinato, acreditando em sua inocência e tentando recuperar a memória do sujeito. Obra-prima de Alfred Hitchcock, ‘Quando Fala o Coração’ entrega aquela tradicional aura de mistério do cinema do diretor, se utilizando de uma história irretocável e a parceria magistral de Ingrid Bergman e Gregory Peck no comando dos personagens centrais.
27º – As Duas Inglesas e o Amor (François Truffaut, 1971)
Alocado no início do século XX, o filme segue um triângulo amoroso entre duas jovens irmãs inglesas e um rapaz francês, trazendo todo o cerne exacerbado que compreende o relacionamento entre os três. Pertencente ao cinema de François Truffaut, ‘As Duas Inglesas e o Amor’ é pouco reverenciado na filmografia do diretor. Sua trama densa e que sempre opta por provocar sofrimento em seus personagens centrais consegue atingir o espectador da forma certa, se caracterizando como um ótimo filme.
26º – Amor Além da Vida (Vincent Ward, 1998)
O filme trabalha com a noção de vida após a morte em seu cerco de cenas, expondo o amor inexorável entre duas pessoas. ‘Amor Além da Vida’ possui uma trama que pode não ter efeito em todo o público, se utilizando de uma direção que preza por uma plena exposição de um aspecto estético e a presença do ator Robin Williams para dar peso às cenas.
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