Desafio – Quantos Desses 50 Filmes Clássicos Você Assistiu?

45º – A Cor Púrpura (Steven Spielberg, 1985)Baseado no romance de Alice Walker, o filme vai contar a história de Celie Johnson, uma jovem negra que conhece apenas uma das visões mais pessimistas de mundo, a da intolerância racial e do machismo impregnados naquela sociedade americana do começo do século XX. É difícil ao espectador mergulhar naquela difícil situação a qual Celie está inserida. Vítima de decorrentes espancamentos por parte do marido, a jovem acaba por ficar reclusa da vida que a espera lá fora. Vivendo uma sombra daquilo que poderia ter sido, de fato, uma vida.

 

44º – As Pequenas Margaridas (Vera Chytilová, 1966)Em uma trama onírica e aleatória, duas jovens tentam desvendar os segredos do mundo e de suas existências. Obra emblemática da década de 1960, pertencente ao cinema da cultuada Vera Chytilová, ‘As Pequenas Margaridas’ mistura diferentes substâncias em suas duas personagens centrais, brincando com regras morais e éticas.

 

43º – Persona (Ingmar Bergman, 1966)Uma enfermeira é colocada para ficar como responsável por uma atriz que sofrera recentemente um colapso psicológico. Em completo estado de isolamento, as duas começarão a entrar em um processo catártico que alterará a forma como compreendiam a vida. ‘Persona’ trabalha com a figura da construção de máscaras sociais no ser humano, evidenciando como, às vezes, podemos vesti-las e nos esquecer de nossa própria essência.

 

42º – Morte ao Vivo (Alejandro Amenábar, 1996)Após ficar sabendo de uma suposta fita de vídeo contendo um conteúdo “snuff” em sua faculdade, enquanto faz uma pesquisa sobre violência, uma aluna decide investigar o caso, somente para descobrir coisas que, talvez, ela devesse não ter mexido. ‘Morte ao Vivo’, na verdade, se enquadra mais para o gênero de suspense, com desdobramentos em sua trama sempre pautados pelo mistério e o senso investigativo, mas alguns de seus caminhos escolhidos pelo roteiro e direção na reta final tornam o filme um terror de qualidade.

 

41º – O Relógio Verde (John Farrow, 1948)Um homem inocente, após se dar conta que será implicado como principal suspeito em um assassinato, tenta de todas as formas esconder evidências e encontrar o verdadeiro responsável. Frenético, ‘O Relógio Verde’ expõe uma trama irretocável em todas as suas instâncias. Pérola da década de 1940 que merecia mais atenção do que realmente tem.

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