3º – Paixões Que Alucinam (Samuel Fuller, 1963)Decidido a solucionar um assassinato que acontecera em uma instituição psiquiátrica, um jornalista se finge de louco para ingressar ao lugar. No entanto, a vida dentro daquela instituição se oferece como menos aprazível do que ele pensara, fazendo-o, pouco a pouco, romper com sua sanidade. ‘Paixões Que Alucinam’ estuda a ganância humana e o aparato de instituições mentais na década de 1960. Um filme forte conceitualmente e que ainda consegue se manter atual.
2º – O Sétimo Continente (Michael Haneke, 1989)Uma família europeia de classe média planeja uma grande mudança em sua vida. No entanto, alguns fatos isolados, que somente exacerbam o que há de pior naquela família, dará contornos sombrios ao destino de cada integrante. Perturbador, esta obra-prima do austríaco Michael Haneke faz um estudo sobre o distanciamento social impregnado em uma sociedade à época. Sem saber, Haneke nos oferece um pequeno vislumbre do que ficaria ainda pior quase três décadas mais tarde ao lançamento desta obra. Um filme que permanece conosco mesmo muito tempo após o fim de sua projeção.
1º – A Queda – As Últimas Horas de Hitler (Oliver Hirschbiegel, 2004)Focado em trazer a visão nazista sobre a 2ª Guerra Mundial, o filme concentra sua trama nos momentos decisivos daquela guerra, destrinchando toda a aura paranoica que rege a figura de Hitler e seus militares naquele momento. Tratando de um tema polêmico, o filme consegue fazer um estudo sobre o “zeitgeist” alemão à época, jamais escolhendo lados ou oferecendo respostas ao espectador, a missão aqui é trazer questionamentos. Uma verdadeira obra-prima do cinema alemão.
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