Intrínseco à sétima arte, sempre tivemos, ao longo do tempo, filmes que de alguma forma provocaram sentimentos diversos no espectador. Os temas pouco aprazíveis, seus conteúdos gráficos exacerbados ou, até mesmo, sua mensagem final aterradora acabam perturbando quem assiste e trazendo tanto aversão quanto curiosidade pelo que está sendo exposto. No entanto, os filmes perturbadores acabaram virando quase um subgênero do cinema nos últimos anos em virtude da popularidade que tais obras geram, mesmo que estas não sejam de uma qualidade alta. Aqui, neste Top10, no entanto, focamos apenas no que há de melhor sobre filmes perturbadores. Estão inseridos nesta lista filmes que possuem boas direções, roteiros concisos, atuações de qualidade, uma mensagem final forte e, claro, um alto grau de perturbação emitida ao espectador.
10º – Possessão (Andrzej Zulawski, 1981)
A saúde psicológica de um casal começa a ruir quando ambos resolvem se separar. Aqui, cena após cena, o conteúdo perturbador do filme aumenta. O que ajuda a tornar a obra mais impactante é o belíssimo trabalho de direção executado por Andrzej Zulawski, que acaba prezando por cenas mais bem construídas e complexas. ‘Possessão’, no entanto, é mais do que uma obra perturbadora, se fazendo em sua síntese um ótimo filme.
9º – O Vídeo de Benny (Michael Haneke, 1992)
É impressionante ver o quanto Michael Haneke estava à frente de seu tempo, realizando em 1992 um filme sobre o impacto do avanço tecnológico na maneira da sociedade consumar sua relação com o mundo. Aqui o que choca o espectador é a crueldade e frieza da execução das cenas mais pesadas. E, como se não bastasse cenas impactantes em sua construção cênica, ainda temos a recorrente execução de um vídeo onde há um abatimento real de um animal. Leia Nossa Crítica do Filme!
8º – Dente Canino (Yorgos Lanthimos, 2009)
Vivendo isolados da sociedade por seus pais desde o nascimento, três irmãos adolescentes guiam suas vidas por hábitos e sentidos diferentes em suas vidas. O que perturba no filme é ver como o animal humano é flexível em sua construção cognitiva.
Continua na Próxima Página