Top10: Dez Filmes Que Ficam Gravados na Cabeça do Espectador

Não são poucos os filmes que transcendem a sua própria duração, ficando gravados na cabeça do espectador por muito tempo após a sua exibição. Pensando exatamente nesse aspecto da sétima arte, trouxemos para esta lista filmes que ficam gravados na cabeça do espectador após o seu término. Abaixo, procuramos incluir obras que se insiram nos mais diversos gêneros, optando por dar uma maior flexibilidade à lista. Vale também dizer que todas as dez obras mencionadas são ótimas para quem procura algo mais substancial no cinema. Vamos à lista!

 

10º – Um Estranho no Ninho (Milos Forman, 1975)Após ser condenado por um crime, um homem alega insanidade para escapar da prisão, sendo mandado a uma instituição psiquiátrica. No lugar, o homem desenvolverá um estranho laço afetivo com os pacientes, além de travar uma batalha perdida contra uma enfermeira rústica. ‘Um Estranho no Ninho’ possui uma dinâmica extremamente aprazível ao espectador, expondo uma história que se molda de maneira assertiva, conseguindo oferecer um panorama abrangente sobre todos os personagens contidos na trama. Aqui, o aspecto tocante, que faz com que o filme permaneça na cabeça do espectador mesmo após o seu término, se concentra na constituição do relacionamento que o personagem central constrói no lugar, rompendo com construções éticas danosas sociais.

 

9º – Sempre Amigos (Peter Chelsom, 1998)Dois adolescentes desajustados de seu meio social, cada um por determinada razão, encontram força para superar o preconceito através da amizade entre eles. Pérola da década de 1990, ‘Sempre Amigos’ traz um aparato menos aprazível da infância, mostrando uma casta da sociedade que fica escondida, sendo sempre rústico ao contar cada fragmento de sua história. Além desse fato marcante, o filme ainda possui um final extremamente triste.

 

8º – O Sétimo Continente (Michael Haneke, 1989)Exploraremos o dia a dia frio de uma família europeia aparentemente normal, entendendo mais sobre as formas de seus integrantes, um casal e uma criança pequena, regerem seus passos sobre o mundo. Perturbador, assim como toda a excelente filmografia do austríaco Michael Haneke, ‘O Sétimo Continente’ é uma obra irretocável, procurando estudar os meandros mais obscuros do ser humano. Aqui, ao contrário da maioria dos filmes com temáticas semelhantes, a proposta é fazer perguntas ao espectador, e, não, oferecer respostas.

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